sábado, 15 de outubro de 2011

Madame Grès, la couture à l’œuvre Museu Bourdelle...Paris


Assistam esse video, vale a pena ver os vestidos... maravilhosos!!!


O Musée Galliera, mais conhecido como o Museu da Moda de Paris, está fechado para reforma, mas isso não impediu que exposições relacionadas a moda fossem organizadas “hors les murs” em museus parceiros na capital francesa. Ainda bem!
A mais recente mostra organizada pelo Musée Galliera é a primeira – e diga-se de passagem maravilhosa – retrospectiva parisiense dedicada a estilista francesa Madame Grès (1903-1993). A escolha do espaço para acolher a exposição não poderia ser mais ideal. O Museu de esculturas Bourdelle, um dos mais bonitos de Paris, serve como pano de fundo perfeito para as criações de Germaine Krebs.
“Eu queria ser escultora. Para mim, trabalhar a pedra ou o tecido é a mesma coisa”. A famosa frase da estilista, citada durante os 60 anos de sua carreira, parece ecoar pelas 11 salas do museu dedicadas a retrospectiva.
Entre obras e esculturas de artistas como Rodin, Monticelli, Carrière, Puvis de Chavannes, Ingres e Delacroix, foram expostos cerca de 80 vestidos, dos anos 30 aos 80, vindos do Museu da Moda de Paris e coleções privadas, como a do estilista Azzedine Alaïa, fortemente influenciado pelo estilo e técnica de Madame Grès.
Além disso, a exposição “Madame Grès, la couture à l’œuvre” conta com 50 fotos originais de mestres da fotografia de moda, como Richard Avedon e Guy Bourdin, que registraram o trabalho de Madame Grès para as principais revistas de moda do mundo.
Para completar, estão expostos na mostra uma centena de croquis feitos pela estilista, selecionados dentre três mil desenhos, a maioria deles doados gentilmente pela Fondation Pierre Bergé – Yves Saint Laurent.
O estilo de Madame Grès ficou marcado por vestidos assimétricos, fluidos e repletos de drapeados, que acompanham o movimento da mulher que o veste, como se tivesse sido esculpido no próprio corpo. Desde o início de sua carreira, quando ainda usava o pseudônimo Alix, Germaine Krebs criava modelos independentemente das tendências atuais.
Por isso, olhando tanto os modelos feitos nos anos 30, quanto os vestidos fotografados por Guy Bourdin nos anos 70, as criações da estilista francesa são sempre clássicas e atemporais… Uma prova de que seu estilo transgride o universo versátil da moda.
Madame Grès, la couture à l’œuvre
Museu Bourdelle

Nenhum comentário:

Postar um comentário